14 de maio de 2012

Segunda Saudável: Lichia

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Fruta originária da China, a lichia é um fruto pequeno, de casca fina, mas rugosa e dura, com uma cor vermelha rosada intensa. A polpa é gelatinosa, translúcida, rica em suco e de excelente sabor. Abundante em vitamina C, com pequenas quantidades das vitaminas do complexo B e de minerais. É responsável por instigar o apetite, proporcionar efeitos reconstituintes para o organismo e favorecer a digestão.

Em virtude da grande quantidade de água que a lichia possui, a polpa da fruta repõe o líquido perdido pelo organismo nos dias mais quentes.

É muito eficaz quando utilizada em conjunto com a semente de linhaça para os problemas ligados à visão, evitando-os e agilizando o restabelecimento.

Da família das Sapindáceas e, portanto, parente da pitomba, a lichia é um fruto encantador aos olhos que procuram doçura.

A fina casca vermelho-rosada e um tanto rugosa quebra-se ou rasga-se com facilidade quando pressionada por mãos ou dentes: um verdadeiro chamariz para ir ao encontro do sabor da fruta. Ultrapassando-se a casca, que é completamente retirada, o encanto não se desfaz. Uma polpa translúcida permite entrever o caroço, que passa a ser o alvo das intenções: é preciso um pouco mais para conhecer a fruta por inteiro, descobrir seus segredos.

O prazer maior realiza-se no momento da degustação da massa gelatinosa, doce e refrescante, que constitui sua polpa, cujo sabor e aspecto são algo semelhantes aos da uva, porém bem mais perfumado e adocicado.

Se há ainda brasileiro que nunca ouviu falar da lichia, este está fadado a desaparecer em breve. A partir da década de 1990, a cada ano que passa, o consumo da pequena fruta aumenta vertiginosamente, em especial no Estado de São Paulo. Sua produção, que tem como centro a pequena cidade de Tupã (SP), está se expandindo, tornando-se mais e mais lucrativa.

Isso porque, sendo considerada fruta exótica e sofisticada, a lichia é muito apreciada por um mercado consumidor exigente, podendo ser comercializada a preços muito convenientes, tanto para produtores como para vendedores. verdadeiro negócio da China!

Porém, trata-se de uma descoberta tardia. Muitos países do mundo há tempos a produzem comercialmente, como a África do Sul, a Austrália, a Birmânia e o Camboja, que têm na lichia um importante produto de exportação.

Sem mencionar a China, principal produtor mundial da fruta e país onde a história da reverenciada lichia teve origem. Uma origem longínqua, que remonta a mais de 4 mil anos, tendo sido durante todo esse tempo cultivada com entusiasmo.

Embora sua difusão e comercialização pelo Brasil seja recente, as primeiras árvores foram trazidas em 1810, quando alguns exemplares foram plantados no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

Desde seu aparecimento no mercado brasileiro, multiplicaram-se os usos dados à fruta: a lichia passou a ser ingrediente de batidas e caipirinhas, refrescos, geléias, sorvetes, entre outras iguarias. Destaca-se, porém, o doce em calda finíssima, geralmente importado da China, feito com a polpa da fruta sem caroço, servido como sobremesa tradicional e típica em restaurantes chineses. Nada disso, porém, impede que a lichia permaneça sendo prazerosamente consumida ao natural.

Fonte: O Poder das Frutas / Planeta Heavy Metal

Banda da semana: Uma das maiores bandas de todos os tempos...Led Zeppelin!!!



Para algo começar, algo tem que terminar. É assim com o mundo, assim foi com os Yardbirds. Quando em 1968 acaba um dos maiores grupos de blues elétrico de todos os tempos, pelo qual já passaram gênios como Eric Clapton e Jeff Beck (mas não ao mesmo tempo), seu guitarrista James Page (ou Jimmy) começou a procurar novos integrantes para fazer um revival. Acha o vocalista Robert Plant, o baterista John Bonham (ambos da banda Band Of Joy) e o baixista John Baldwin (ou John Paul Jones), famoso baixista de sessão. São os New Yardbirds, que, em só dois meses, depois da famosa frase de Keith Moon ao assistí-los ("Heavy as lead, light as a zeppelin"), mudam seu nome para Led Zeppelin.

Já começaram com shows na Dinamarca e na Suécia, ainda mesmo antes de mudarem seu nome. Já que já tinham conseguido um certo reconhecimento, entraram na Olympic Studios pedindo um contrato. Conseguiram na hora. Eles gravaram 5 músicas próprias e 4 covers (sendo um deles já do repertório dos Yardbirds). Mesmo não passando do 10o lugar nos EUA e do 6o no próprio país, o álbum atingiu o topo das paradas espanholas, algo muito bom para uma banda iniciante. No mesmo ano, com gravações começadas em menos de um mês depois do lançamento de seu primeiro álbum, eles lançam o Led Zeppelin II, se tornando uma banda de um ano de idade com um grande clássico no currículo: Whole Lotta Love. Esse álbum disparou, ficando em primeiro lugar em 6 das 9 paradas monitoradas na época (e no Top 10 de todas elas). Já era um sucesso mundial.

Depois desses dois grandes álbuns, a banda se mudou para Bron-Yr-Aur, um chalé no País de Gales sem luz elétrica, onde compuseram o terceiro álbum inteiro, que teria um som mais folk, incluindo a presença de sons de bandolim e banjo, além do cover de duas músicas tradicionais: The Maid Freed From The Gallows (tocada como Gallows Pole) e o medley de blues e músicas tradicionais Hats of to Roy Harper. Outra música no álbum ainda seria a famosa Immigrant Song, uma das melhores músicas da banda. Todo esse material resultaria no disco Led Zeppelin III. Esse álbum ainda entraria no primeiro lugar de 4 das 9 paradas da época. Mesmo se essa banda acabasse logo, com somente 2 anos de carreira, já seria uma banda clássica, mas eles ainda queriam fazer algo maior.

O terceiro álbum nem tinha sido lançado em todos os países, já começaria a gravação de seu quarto. A banda gravou em vários estúdios diferentes, incluindo até um palácio Vitoriano. Eles resolveram incluir no disco uma música que não tinha ido para o terceiro por que, de acordo com Plant, estava incompleto e precisava de melhoras. Acrescentaram ao álbum também um cover de Memphis Minnie (When The Leeve Breaks), uma música acústica em homenagem ao Senhor dos Anéis (The Battle Of Evermore) e duas músicas que chegam muito perto do heavy metal (Black Dog e Rock n' Roll), além de mais três ótimas músicas. Mas, todas essas músicas seriam ofuscadas por causa daquela composição quase esquecida no terceiro álbum. Era o clássico Stairway To Heaven, uma das melhores músicas já escritas. Este álbum de 1971, mesmo não tendo nome (às vezes chamado de Led Zeppelin IV ou The Four Symbols), seria um dos melhores álbuns já lançados por qualquer banda.

Em 1973, seria lançado o álbum Houses of the Holy, que, mesmo vindo com menos força que os anteriores, também seria muito bom. A primeira faixa do álbum, The Song Remains The Same, batizaria um filme do Led Zeppelin, que seria um conjunto de gravações de três dias de show na Madison Square. O filme ainda traria cinco cenas de histórias escritas e encenadas pelos membros da banda, um para cada, além de uma cena dos produtores Peter Grant e Richard Cole. Assim como o álbum, o filme só iria para o cinema em 1976. No Brasil, receberia o sempre-tosco nome "Rock é rock mesmo".

Em 1974, o Led Zeppelin cria a própria gravadora, a Swan Song Records. No ano seguinte, ela seria ponte para o lançamento de seu novo álbum: o disco duplo Physical Graffiti, onde voltaram a produzir clássicos, com a música Kashmir, que é considerada uma obra-prima pelos próprios membros da banda. Ainda em 1975, durante uma viagem na Grécia, o mundo quase perde um dos maiores cantores da história, quando Plant sofre um terrível acidente de carro. Ele vai repousar em Malibu, junto de Page. Nisso, ambos compõem, sozinhos, o álbum Presence, de 1976, com só uma música creditada a Bonham e Jones.

Depois de recuperado, o Led Zeppelin entra em uma das antes habituais grandes turnês, com 51 shows agendados. Mas, depois de 44, Page recebe uma péssima notícia. Seu filho de 5 anos, Karac Pendragon, tinha adoecido do estômago e morrido. Todos os shows restantes foram cancelados. Durante essa fase da vida de Plant, a banda permaneceu totalmente inativa por 2 anos. Eles compuseram seu álbum mais triste, com o nome de "In Through The Out Door", já que era como eles tentavam voltar aos palcos. Eles voltaram bem, e fizeram 16 shows até que acontecesse uma das piores tragédias da história do rock.

Bonham nunca gostou de ficar longe de casa, o que o levou a um uso abusivo de álcool durante as turnês. Então, descansando em Windsor, ele tomou quarenta doses de vodka na casa de Page e foi dormir. No dia seguinte, já que ele não acordava, John Paul Jones foi ver o que estava acontecendo. Encontrou Bonham morto, por ter inalado e se asfixiado com o próprio vômito durante a noite. 25 de setembro de 1980, o mundo perde o melhor baterista a pisar na terra, John Henry Bonham.

Logo a banda confirmou que não continuaria sem Bonham. Em 1982, eles lançariam uma coletânea de material nunca lançado, Coda. Até hoje, todos os outros três estão vivos, com destaque para o projeto Page & Plant e as quatro reuniões, tanto com bateristas de sessão (entre eles o famoso carequinha Phill Collins) quanto com Jason Bonham, filho de John. A banda morreu a 30 anos, mas a música deles será eterna!

Led Zeppelin foi uma das bandas de rock a vender mais álbuns em toda a história, com mais de 300 milhões cópias em todo o mundo.

Curtam agora,umas das mais belas e famosas musicas do rock,de todos os tempos,” Stairway to Heaven".



Grande abraço e até semana que vem. Long Live, Rock’n Roll \o/

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