16 de janeiro de 2012

Segunda Saudável: Gengibre

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O sabor é suculento, exótico e picante. Cai bem tanto em bebidas como em pratos. Essa especiaria é especial e boa parte das pessoas adoram. Diz a lenda que também tem efeito afrodisíaco.

Raiz originária da Ásia é consumida há mais de três mil anos. É uma planta que chega a medir um metro de altura e apresenta flores bem peculiares em amarelo claro. As folhas de cor verde escuro nascem a partir do caule duro, espesso e subterrâneo – conhecido como rizoma – parte mais usada para o consumo.

Diz a história, que o gengibre foi uma das primeiras especiarias a atingir a região do Mediterrâneo, provavelmente introduzida pelos fenícios. Já no Século I antes de Cristo, Roma fazia uso quase que obrigatório do gengibre para temperar os molhos de carnes e frangos.

A ele também é conferido o título de primeira especiaria oriental a ser transportada em grandes quantidades. Sua chegada ao Brasil foi através dos portugueses, que também foram responsáveis por espalhá-lo pela África Ocidental.

Por ser um condimento picante é usado tanto em pratos salgados quanto doces. É possível ser consumido seco, em conserva ou cristalizado. Cada jeito o gengibre tem seu gosto valorizado.

No Oriente é largamente usado no preparo de especiarias como o curry. No Japão é acompanhado obrigatoriamente nos pratos de sushi e frangos. Há ainda um alto consumo de gengibre em conserva e o gengibre cristalizado, que é muito usado na confeitaria no sudeste asiático. Na Europa é notável sua utilização para dar aroma diferenciado principalmente em bolos, pães e bolachas – um exemplo disso está no “ginger bread”, muito famoso entre os norte-americanos.

Uma curiosidade: Dizem que o melhor gengibre do mundo é produzido na Jamaica. Já países como China e Índia são os maiores exportadores da raiz, onde que também são cultivadas nas Antilhas, no Havaí, África, Norte da Austrália e Brasil.

Por aqui, o plantio dessa espécie é bem comum no litoral de estados como o do Espírito Santo, Santa Catariana, Paraná e também no Sul de São Paulo, por apresentarem clima e solo adequados para a produção.

Como planta medicinal, o gengibre é uma das mais antigas e populares do mundo. Suas propriedades terapêuticas são resultado da ação de várias substâncias, especialmente do óleo essencial que contém canfeno, felandreno, zingibereno e zingerona.

Popularmente, o chá de gengibre, feito com pedaços do rizoma fresco fervido em água, é usado no tratamento contra gripes, tosses, resfriado e até ressaca. Banhos e compressas quentes de gengibre são indicados para aliviar os sintomas de gota, artrite, dores de cabeça e na coluna, além de diminuir a congestão nasal, cólicas menstruais.

No Japão, massagens com óleo de gengibre são tratamentos tradicionais e famosos para problemas de coluna e articulações. Na fitoterapia chinesa, a raiz do gengibre é chamada de “Gan Jiang” e apresenta as propriedades acre e quente. Sua ação mais importante é a de aquecer o baço e o estômago, expelindo o frio. É usada contra a perda de apetite, membros frios, diarréia, vômitos e dor abdominal. Aquece os pulmões e transforma as secreções. Na medicina Ayurvédica, o Zingiber officinale é conhecido como “medicamento universal”.

Além desses benefícios, o gengibre também tem ação bactericida, é desintoxicante e possui poder afrodisíaco – onde seu óleo é utilizado para massagear o abdome, provocando calor ao corpo e excitando os órgãos sexuais. Na medicina chinesa tradicional, por sua reconhecida ação na circulação sangüínea, ele é utilizado contra a disfunção erétil. Uma pesquisa da Unicamp realizada em coelhos, comprovou os efeitos.

Recentemente, a OMS (Organização Mundial da Saúde) reconheceu a ação dessa planta sobre o sistema digestivo, tornando-a oficialmente indicada para evitar enjôos e náuseas, confirmando alguns dos seus usos populares, onde o gengibre é indicado na digestão de alimentos gordurosos.

Fonte: Wikipédia

Artista da semana...Gary Moore!


A vida de quem cresceu em meio às bombas do Exército Republicano Irlandês (IRA) e às brigas religiosas do pós-guerra refletia-se em seu som de guitarra: extremamente triste e sofrido, mas também visceral e técnico quando solicitado.

Ele iniciou a trajetória profissional aos 16 anos de idade, tendo Eric Clapton, Peter Green e Jimi Hendrix como ídolos, e participando das gravações de um álbum da banda de folk Dr. Strangely Stranger. Pouco depois, Moore estava no Thin Lizzy(banda irlandesa), onde conheceu seu fiel comparsa, Mr. Phil Lynott.

Apesar do fanatismo pelo blues, o jazz também fazia sua cabeça, tanto que foi o estilo melhor explorado em seu primeiro álbum-solo, Grinding Stone (1973), e em sua breve jornada com a segunda encarnação do Colosseum, batizada de Colosseum II.

No Thin Lizzy, ele colaborou tocando em shows no inicio da banda, e no álbum Black Rose (1979).

Fez a sua carreira a solo e obteve muito sucesso pela Europa e Japão, com destaque em duas fases distintas: a mais pesada de discos como "Corridors Of Power, Victims Of Future e Wild Frontier" na década de 80 e a mais blueseira e comercialmente rentável de álbuns como Still Got the Blues (1990).

Os seus temas mais conhecidos são Parisienne Walkways, Still Got the Blues, Over The Hills And Far Away (esta coverizada pela banda finlandess Nightwish, que deu o mesmo título ao álbum), Out In The Fields e Empty Rooms.

Foi encontrado morto devido a uma parada cardíaca, num quarto de hotel, no dia 6 de Fevereiro de 2011, em Estepona, Espanha, onde se encontrava a passar férias.

Curtam agora a clássica “Still Got The Blues”.

Grande abraço e até semana que vem. Long Live. Rock ‘n Roll! \o/


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